quarta-feira, 21 de maio de 2025

Independentemente de quem for o próximo secretário-geral do PS — José Luís Carneiro, Mariana Vieira da Silva ou outro —, faço um único apelo: ouça mais Sérgio Sousa Pinto e menos Daniel Oliveira. As declarações de Oliveira no "Antes pelo Contrário" de ontem mostram que ainda não percebeu que a estratégia que defendia às terças e quintas, ecoada por Alexandra Leitão aos domingos, e efectivamente adoptada por Pedro Nuno Santos na maioria da semana, contribuiu directamente para a hecatombe eleitoral do PS. A sua preferência por crises sucessivas, ingovernabilidade e eleições constantes, em vez de um entendimento estável, adulto e institucionalmente responsável ao centro, reflecte o imprudente sectarismo de esquerda que teima em ignorar a História e se recusa a evoluir com as circunstâncias. E para quem, como ele, argumenta que um acordo AD-PS daria ao Chega o papel de oposição, o que só lhe iria conferir mais força, recordo as palavras de António Barreto: "Se as medidas forem boas, o Chega não terá razões para crescer."

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