quinta-feira, 30 de dezembro de 2021
segunda-feira, 27 de dezembro de 2021
Top 10 obras-primas 2021
- Foi decidido unanimemente entre o júri ("me, myself and I", portanto) a criação do "Prémio Galateia". Este pretende reconhecer uma beldade superlativa recém-descoberta fora do meio cinematográfico e que acreditamos ser detentora de star quality.
- Não há nenhum top totalmente fidedigno porque nunca nenhum avaliador foi verdadeiramente capaz de assistir / ler / ouvir tudo o que foi produzido num dado ano. No nosso caso, não nos foi possível contemplar Vera Farmiga em "Conjuring 3", Angelina Jolie em "Eternals", Amy Adams em "The Woman in the Window", entre outras. Cremos, no entanto, que estejam todas muito bem.
- Sim, nós sabemos. Deveria ser um top 10, mas incluímos 11 personalidades recorrendo ao estratagema do ex-aequo. A quem isto faça espécie, apresentamos a nossa singela justificação: não é humanamente possível escolher entre Kate Winslet e Marisa Tomei.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2021
segunda-feira, 13 de dezembro de 2021
"The next two decades, it’s gonna be privacy."
1999: o Zuckerberg entrava no secundário, a Google tinha acabado de sair de uma garagem, os telemóveis começavam a ganhar acesso à internet, e o Aaron Sorkin já advertia sobre o tema problemático que iria abranger todos estes elementos. "The West Wing" tinha várias qualidades quando passou. A presciência trouxe-lhe o tempo.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2021
O "Miss Marx" acabava com uma versão punk do "Dancing in the Dark". Agora, este novo "Pig" encerra com uma acústica do "I'm on Fire". Parece-me que estamos a assistir a uma nova corrente cinematográfica, a qual consiste em terminar os filmes com "covers" dos grandes êxitos do Springsteen. Que nome lhe damos? "Expringsteeanismo"? "Brucelle Vague"? Como não sou parcimonioso no que toca a palavras e me falta jeito para o neologismo, prefiro apelidá-la de "a corrente do realmente muito bom gosto musical". Assim, com advérbio de modo e tudo. Venham mais dela.
domingo, 5 de dezembro de 2021
Algo está diferente nas ruas de Agualva-Cacém. Os pavimentos parecem menos sujos, o trânsito está pouco agitado, a noite surge mais segura, e deixou de se notar a crescente degradação do espaço público. Não foi a câmara municipal a grande responsável, mas apenas Carolina Carvalho. A actriz cumprimenta-nos do seu cartaz da Tezenis, expondo sem pudor o sorriso inatacável e as formas lúbricas, dando a este dormitório suburbano uma janela para um mundo onde tudo parece mais bonito e sem ponta de inquietação, trazendo beleza, tranquilidade e alegria a uma cidade feia, nervosa e soturna. Chamar-lhe-ão publicidade. Eu chamo-lhe a mais importante intervenção cívica e artística nos subúrbios lisboetas dos últimos anos.