sábado, 31 de outubro de 2020

Tem sido bonito assistir às homenagens ao cavalheiro extraordinário Sir Sean Connery por aqui feitas. A evocação inevitável de "Marnie" e "The Untouchables", a recuperação merecida de "The Offence" e "The Hill", a menção óbvia ao Bond e ao Indiana... E já perdi a conta às vezes em que me deparei com a frase (por respeito às nossas infâncias, deixem-me fazer parte deste coro): "To the stars, Bowen. To the stars."

Com ele, há também isto. O último Kalatozov, um belo anti-épico sobre a culpa e o perdão em torno da missão falhada do dirigível "Italia" rumo ao Pólo Norte, onde o explorador nobre e audaz de Connery, já sob forma espectral, é quem trará a paz ao comandante atormentado pela "survivor's guilt" de Peter Finch. O actor escocês não terá mais de 20 minutos de filme, mas é o suficiente para tornar a sua personagem a mais interessante daquelas duas horas com as ferramentas que lhe conhecemos: a voz inconfundível, o carisma inquestionável e a personalidade sólida que transpira sentido de dever. Não faltaram filmes a Connery, faltou é que fossem mais conhecidos.

(Na imagem, Connery e Claudia Cardinale na rodagem de "The Red Tent".)

domingo, 18 de outubro de 2020

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Stallone e os 18 kg que ganhou para o Cop Land do James Mangold (só visíveis assim na recomendabilíssima Director's Cut). Que ninguém diga que ele não é um actor dedicado.

domingo, 4 de outubro de 2020