quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Gostei desta mais recente versão do "Invisible Man", e fiquei particularmente impressionado com a quantidade de cameos de actores que retomaram, só para este filme, as personagens dotadas de invisibilidade que marcaram as suas carreiras. Como nos 3 planos em baixo, onde estão, respectivamente, o Kevin Bacon d'"O Homem Transparente", a Jessica Alba do "Quarteto Fantástico" e o Elijah Wood a recuperar o seu Frodo de anel posto.



terça-feira, 24 de novembro de 2020

Toda a gente sabe que não foram poucos os homens que ganharam fobia ao oceano quando estreou o "Jaws". Menos sabido é que, 2 anos depois, com "The Deep", a Jacqueline Bisset fê-los voltar a correr que nem loucos para dentro dele.

("That t-shirt made me a rich man!", disse mais tarde o produtor Peter Guber.)

sábado, 21 de novembro de 2020

Aquela gota de tinta a cair pelo rosto de Giuliani, enquanto este chama de fraudulentas as eleições presidenciais na conferência de imprensa de há poucos dias, é-nos bastante familiar. Está no "Morte em Veneza" do Visconti, e em ambos os casos serve de metáfora para o mesmo: o total declínio de um homem e o inevitável pressentimento de um fim.


quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Textos Setembro, Outubro e Novembro

Vendredi Soir (2002) de Claire Denis:

http://www.apaladewalsh.com/2020/09/vendredi-soir-o-mais-belo-claire-denis/

Heavy  (1995) de James Mangold:

http://www.apaladewalsh.com/2020/10/heavy-yasujiro-mangold/

In Memoriam Sean Connery - Contributo com um pequeno texto a propósito de Indiana Jones and the Last Crusade:

http://www.apaladewalsh.com/2020/11/sean-connery-1930-2020-o-charme-eterno/

E porque é inegável que não há ninguém a escrever sobre o Springsteen para o À Pala melhor do que eu, um texto sobre o documentário homónimo do último álbum de "The Boss": Letter to You (2020) de Thom Zimny. 

http://www.apaladewalsh.com/2020/11/letter-to-you-bruce-springsteen-o-leao-no-inverno/

domingo, 15 de novembro de 2020

A (extraordinária) Diane Lane diz isto no (medíocre) "Chaplin" do (fraquíssimo) Attenborough. E nós acreditamos.

sábado, 7 de novembro de 2020

Uma das minhas canções favoritas do "Boss" é esta, feita na altura da Administração Bush para mostrar no que a América se tinha tornado: um sítio onde já ninguém se reconhecia ou era reconhecido, pelo ponto-de-vista de um homem que retornava à cidade-natal para se sentir apenas um estrangeiro, compreendendo que os ideais e os valores que o pai lhe tinha ensinado já não se encontravam por ali. É das canções dele com maior ressonância política, uma ode magoada (mas enérgica) pelo espírito americano mais comunitário, esperançoso e compassivo. Foi por isso que, na véspera das eleições de 2016, cantou-a numa versão acústica no comício de Hillary Clinton em Filadélfia, definindo-a como "a post-election prayer". 4 anos depois, a oração foi ouvida. E a caminhada já não parece ser tão longa.

"You know that flag flying over the courthouse / Means certain things are set in stone / Who we are, what we’ll do and what we won’t"