"We wanted something so that her legs could come through. She has the most fantastic legs anyway, and I knew that she would walk along that Long Pond in Washington [the National Mall]. It seemed like white would make you stand apart from everybody else. She would look like a goddess, and she is a goddess in a way. We called it the 1980s goddess look."
Lindy Hemming, figurinista do "WW84", sobre o vestido usado pela (abençoada aliteração) "goddess" Gal Gadot.
Jantar de equipa do trabalho. Sento-me junto de um colega mais velho, pai de família, que afirma não ter problemas em tirar de circulação videojogos violentos ao seu filho adolescente. O argumento que apresenta é já conhecido: a alegada facilidade com que a juventude é influenciada pela violência fictícia, procurando replicá-la no mundo real. Digo-lhe que, enquanto antigo "gamer", acredito no contrário. A violência simulada dos videojogos providencia um ambiente inofensivo que ajuda a expurgar os impulsos agressivos mais nocivos do ser humano. É na ausência dessa simulação que nos devemos preocupar como é que o jovem poderá suprimir qualquer necessidade destrutiva que tenha. Há um lado terapêutico, libertador, catártico nos videojogos violentos frequentemente menosprezado. E quem demoniza a indústria que os cria está só à procura de um bode expiatório fácil para o que é um agregado complexo de factores sociais, educacionais e psicológicos que, em conjunto, influenciam a construção de um potencial delinquente.
(A resposta que o dito colega me deu foi, sem ironia, aquela que lhe garantiu a vitória do improvisado debate: "Epá, tem um filho e depois falamos.")
Profundidade de campo, cores expressivas, espaço negativo, composições triangulares, e um Elvis Presley no centro do plano para ser mergulhado em sombras. Vai um tipo ver um filme aleatório no Fox Movies por causa da Ann-Margret e apanha uma inesperada aula sobre "mise en scène" como bónus.
Viva Las Vegas (1964), George Sidney
Não sei se o Woody Allen vai, realmente, reformar-se do cinema para se dedicar exclusivamente à escrita, mas, se os seus futuros livros forem todos como o "Zero Gravity", o nosso riso não estará por isso menos assegurado.
«“The truth is Hamish and I have an arrangement,” I whispered. “I’m free to sleep with whomever I choose and he gets to hold the channel changer.”»
«Finally, we were led into the chamber of the High Priest, who bid us welcome. We bid him good tidings. He bid us sit down. We bid him speak. Soon there was a bidding war, and somehow, we outbid him and wound up with a walnut armoire, which we got at a steal.»
«She and her brother Rudolph stand to inherit a fortune when their father dies, but he has been in a coma for thirty-six years. They have pulled the plug a number of times, but each time they leave, their father puts the plug back in.»
«[He] surprises Nurse Waxtrap with a million-dollar diamond the size of a doorknob. When she points out it is actually a doorknob, he realized he overpaid.»
«“Your play. What’s it about? Where were you?”
“Oh, my play. It’s about risk, taking chances. It’s about a Jewish woman forced to make existential choices.”
“What’s it called?”
“Thus Spoke Sarah Shuster.”»
