quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

3 das minhas histórias favoritas do divertido "Movie Anecdotes". (PDF)

«Groucho Marx estava a cortar a relva nas suas desgastadas roupas de jardinagem e sem o seu famoso bigode. Uma mulher que passava num carro caro parou e perguntou:
"Meu bom homem, quanto leva para cortar a relva?
Sem hesitar, Groucho respondeu:
"A senhora que aqui vive deixa-me dormir com ela."
A mulher foi-se embora de imediato.»

«Quando as pessoas do cinema desceram para a aldeia sonolenta de Hollywood, os donos de alguns campos de bungalows puseram sinais que diziam: "Não são permitidos cães nem actores." (O que ofendia alguns actores era que viessem em segundo lugar.) Ocasionalmente, judeus eram adicionados à lista. Nos anos 40, muito depois da indústria cinematográfica se ter tornado dominante no sul da Califórnia, Victor Mature inscreveu-se como membro no exclusivo Los Angeles Country Club. No entanto, foi rejeitado por causa de uma regra que excluía especificamente actores.
"Eu não sou nenhum actor," protestou Mature, "e tenho 25 filmes que o comprovam."

«Depois de uma exibição de "A Woman Under the Influence", a actriz Gena Rowlands foi questionada sobre o porquê dos filmes do seu marido, John Cassavetes, terem tendência a ser tão longos. Ela explicou que muitas pessoas abandonavam os filmes de Cassavetes para escaparem à sua intensidade: para fumar um cigarro ou lancharem antes de se sentirem calmas o suficiente para regressarem.
"Então tentamos", disse Rowland com ironia, "deixar alguns minutos nos nossos filmes para aqueles que precisarem de ir à entrada."»

Mais aqui:
https://drive.google.com/file/d/1Ghea75vA91YqI5UvD7FdB3t6JH0WLpii/view?fbclid=IwAR0DXlDlGNWjwbuUhlbuUDVsnZXFq7GI3tjMfBF1oyykyQ6lk2JmCtekXGI

sábado, 15 de fevereiro de 2020

"I’m a huge Ozu fan. (...) For me, my very first movie 'Heavy' was incredibly influenced–even though it took completely place upstate New York–by the films of Ozu." James Mangold

O uso das divisões do espaço doméstico para a criação de enquadramentos dentro de enquadramentos, a obsessão metódica com a geometria e ritmo visual na composição da imagem, os “pillow shots” com objectos inanimados ou quartos vazios a marcarem a transição entre cenas, a organização de objectos em primeiro plano e de diagonais longas para a criação de profundidade, a simetria dos corredores por onde as personagens andam calmamente, e até planos estáticos a baixa altura reminiscentes da câmara-tatami. Se alguma vez houve filme na América a importar com sucesso a estética de Ozu, a minha aposta vai para este.






segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Os horrores desumanos no gueto de Cracóvia, a sobrevivência ao Holocausto com a infância passada sob identidades falsas em casas de estranhos, o conjunto de restrições à liberdade individual na Polónia comunista, o período formativo na escola de cinema em Lotz, as dificuldades financeiras, técnicas, logísticas e temperamentais que encontrou na construção da sua obra, o amor e luto por Sharon Tate, a sua versão da noite em Los Angeles que acabaria por fazê-lo um fugitivo para a vida inteira, o quotidiano metódico na prisão de Chino, o dia em que fez irreversivelmente a mala e virou costas à justiça americana… Não há autobiografia como a de Roman Polanski.

https://drive.google.com/file/d/1LJx53GExJwgdKPrJ0tmqFAYTqi-wFY6j/view?fbclid=IwAR2bh-VQuPCMgK0xCS6T4HZZBRk2T2flQDRY7YJf2KGdzq2eW5tmyi1bhGs