Longo. Repetitivo. Por vezes, superficial. É manifestamente um passo atrás depois daquele que era um dos seus melhores discos, "Midnights", ter conseguido conciliar a sua sensibilidade lírica mais inspirada (a de "Folklore" e "Evermore") com as suas produções mais contagiantes (a de "1989" e "Lover"). Para quem é vista como o maior monólito da cultura pop contemporânea, cujo impacto vai do crescimento do PIB norte-americano à origem de crises diplomáticas no sudeste asiático (e, quiçá, ao auxílio da reeleição de Joe Biden para a Casa Branca), é difícil negar o travo a (não grande, mas também não ignorável) decepção. O grande pop é como a grande cola: agarra-se com força e recusa-se a desprender. Infelizmente, comigo, a maioria do álbum "The Tortured Poets Department" soltou-se mal acabou a primeira audição...
...o que não impediu de encontrar algumas excepções:
"You're not Dylan Thomas,
I'm not Patti Smith
This ain't the Chelsea Hotel,
We'rе modern idiots."
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