segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Poderia dizer que gosto do "The Shallows" porque o exercício habilidoso de série B estival escasseia no quotidiano, porque a representação do confronto intemporal Homem vs. Natureza num cenário espacialmente concentrado é de manifesta eficácia, porque acredita numa pureza cinematográfica onde o desenvolvimento narrativo é guiado menos pelo diálogo do que pela acção, porque vive dessa noção oximorónica tão visualmente apelativa que é a da claustrofobia a céu aberto.

Mas também poderia dizer que gosto do "The Shallows" porque me permite contemplar, durante 70 minutos, a Blake Lively em biquíni e fato de surfista. E não seria um argumento menos válido.

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