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Yi Yi (2000), Edward Yang |
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
terça-feira, 15 de agosto de 2017
Split focus diopter
A minha grande descoberta cinematográfica recente não foi um filme nem um realizador. Antes uma lente, o split focus diopter (desconheço o termo português), meio-vidro convexo que se coloca sobre a lente da câmara de filmar, e que permite ter objectos às mais variadas distâncias bem focados. Uma brincadeira com a profundidade de campo, portanto, sendo identificável visualmente através da presença de uma ligeira turvação a meio do enquadramento que, ainda assim, pode ser disfarçada.
Foi usado por, entre outros, Wyler, de Palma e Spielberg, mas tem vindo a cair em desuso por causa do digital. Em baixo alguns planos de filmes que recorreram ao seu uso. Alguns parecem split-screens, mas não são. É apenas fotografia.
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The Untouchables, 1987, Brian de Palma |
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Unforgiven, 1992, Clint Eastwood |
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Casualties of War, 1989, Brian de Palma |
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Jaws, 1975, Steven Spielberg |
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All the President's Men, 1976, Alan J. Pakula |
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The Haunting, 1963, Robert Wise |
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Blow Out, 1981, Brian de Palma |
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The Children's Hour, 1961, William Wyler |
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Split focus diopter |
terça-feira, 25 de julho de 2017
De um Gigante para Outro
«Sabe melhor do que ninguém (e nisso consiste o seu mais poderoso auxiliar) com que força irresistível os criminosos, sobretudo os intelectuais, experimentam esta tentação [de confessar os respectivos crimes]. O grande Edgar Allen Poe escreveu a esse respeito obras-primas que constituem exactas anotações da verdade.»
Leão Tolstoi, "O Homem dos Olhos Brancos" in Polikuchka (Publicações Europa-América).
(A quem interessar, Rimbaud chamou ainda a Os Miseráveis, "um verdadeiro poema".)
segunda-feira, 24 de julho de 2017
Para guardar do «Elle a passé tant d'heures sous les sunlights...»
sexta-feira, 21 de julho de 2017
Dos abraços de "Little Men"
«Ira Sachs (...) usufrui de uma tendência quase proustiana em relação à juventude, galgando pela tenra carne do elenco jovem, servindo-os de condutor para uma perspectiva de "dois gumes" por entre mundos não combinados. O lado adulto, imperceptível para os nossos protagonistas, e os anos verdes, negligenciados por adultos inseridos em vórtices existenciais e ideológicos.»
Hugo Gomes sobre Little Men (2016) de Ira Sachs.
Filho-Mãe; Pai-Filho; Pai-Mãe. O abraço é o único consolo que une os vários mundos geracionais e incompatíveis de Little Men.
Títulos...
-We Can't Go Home Again
-One From the Heart
-De Tanto Bater o Meu Coração Parou
-Nós Controlamos a Noite
Andava para aqui a pensar quais seriam os títulos de filmes mais bonitos que conhecia e ocorreram-me estes.
terça-feira, 18 de julho de 2017
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