Costuma-se dizer "nunca voltes ao lugar onde foste feliz". Por isso, sempre que passo pelo Areeiro, faço questão de visitar a minha faculdade: o Instituto Superior Técnico. E já não consigo precisar a partir de que momento é que, ao observar os vários estudantes universitários, as suas caras passaram a ter uma aparência consistentemente púbere, com penugens indiscretas a passar por barbas, acne ainda por desaparecer e morfologias análogas à dos meus 15 anos. Envelhecer também é isto: olhar para os novos rostos que atravessam os velhos espaços do nosso passado e ter a impressão de que o mundo se vai tornando numa gigantesca EB 2,3.
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