domingo, 26 de junho de 2022

Revelada a conversa entre Johnny Depp e Amber Heard decorrida no final do julgamento!

A transcrição diz:

«Heard: Johnny... Ei! Podes virar-te e olhar-me nos olhos?

Depp: (inclina a cabeça)

Heard: Vamos falar, Johnny... Fala comigo.

Depp (vira-se para o advogado, que abana a cabeça)

Heard: Tenho algo para te dizer.

Depp (com a cabeça inclinada): Eu não tenho nada para falar contigo.

Heard: Por favor, olha para mim!

Depp: Adeus, Amber.

Heard: Diz-me uma coisa, Johnny. Tu ainda me amas?

Depp: (Calado)

Heard: Ainda me amas, Johnny?

Depp (levanta a cabeça e olha-a nos olhos): Amber, esta pode ser a última vez que falaremos. Por isso, ouve-me com atenção: No próximo dia 12 de Julho, a Susana Bessa, o Ricardo Gross e o Duarte Mata estarão na Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema para falar do "Thief" na sessão das 18h30. O À pala de Walsh faz 10 anos e há um ciclo para celebrar a ocasião. Comparece!»


Notas finais:

1) Este post é um plágio assumido de um outro que me apareceu no Linkedin, há uns dias, e que me pareceu uma estratégia genial de auto-promoção (na imagem).
2) Para quem não conhece, o filme é óptimo. E a conversa? Não damos garantias, mas seremos tão profissionais como um criminoso manniano, com a atenuante de que - esperamos - ninguém será alvejado no fim.
3) Mais detalhes sobre o ciclo nas páginas 9 e 10 daqui: http://www.cinemateca.pt/.../media/Documentos/julho-22.pdf

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Vi com estes que a terra há-de comer!

No final do espectáculo do John Cleese de hoje, oito de Junho deste ano de graça de dois mil e vinte e dois, um anão anafado (quer dizer, pelo menos comparado com o Cleese parecia um anão anafado) levantou-se do seu lugar, aproximou-se do palco e exclamou: "Sr. Cleese, você mudou completamente a minha vida!" E o Cleese, no seu tom sarcástico tão característico, jocosamente respondeu: "Sim, sim. Eu mudo completamente a vida de milhões de pessoas, mas só poucos é que têm a capacidade de o reconhecer." Ignorando o chiste atrevido, continuou o homúnculo rechonchudo: "Eu tinha 14 anos quando o seu programa passou na TV. Foi uma grande inspiração para o meu primeiro, 'O Tal Canal'". 

Neste momento, a audiência inteira passou a estar de olhos focados no liliputiano roliço, o qual, como uma foca amestrada de parques aquáticos, inesperadamente se atirou de ventre para o chão do palco, levantando-se de seguida e abrindo os braços em gesto fraternal. O Cleese, surpreendido com o acto insólito não planeado no guião, começou a afastar-se inquietantemente rumo às coxias, até que um assistente lhe consolou com as seguintes palavras balsâmicas: "É o Herman José, comediante português." E então, após uma troca de sorrisos entre o pigmeu nédio e o gigante inglês, dois dos maiores humoristas que já caminharam neste solo deram um abraço sentido. 

Em verdade vos digo: os deuses da comédia passaram pelo Coliseu esta noite. De forma metafórica ou literal, pouco importa.