Pegar no álbum que a tornou numa estrela pop internacional e numa das principais imperatrizes da indústria musical dos últimos 10 anos para lhe acrescentar 5 canções que eclipsam, em parte, as narrativas românticas joviais (mas nunca ingénuas, já se estava na casa dos 20, afinal) e os hinos de estádio feministas, dando palco às reflexões crepusculares de fins de relacionamento que, com a idade adulta e uma voz mais amadurecida, trazem acopladas a sua dose experiente de sabedoria e honestidade sentimental à espera de ser partilhada com quem ainda acredite que a música popular pode providenciar muito mais do que mero escapismo dançante. "1989" fica, assim, uma manifestação mais rica, densa e abrangente das capacidades da sua autora enquanto letrista e "storyteller". Já era um dos melhores álbuns de Taylor Swift. Sob a forma da "Taylor's Version", tornou-se, muito provavelmente, na sua obra-prima.
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