Gostei muito deste romance sobre um presidente norte-americano, republicano, isolacionista, de tendências autocráticas, simpatias fascistas e retórica discriminatória contra minorias que é eleito numa altura de guerra na Europa, fazendo os EUA virar costas aos apelos dos aliados ocidentais para ajudar a combater um ditador, optando, ao invés, por tratar o dito tirano como um parceiro diplomático fiável independentemente das atrocidades e crimes que este cometa. A dada altura (e vejam só a criatividade do Roth), até se fala em purgas na imprensa e em conflitos com o Canadá, entre outras acções instáveis que alimentam polarizações sociais, desconfiança nas instituições e o medo generalizado.
Felizmente, é só um romance. Ufa.
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