Foi só com a saída da Ana Sá Lopes do "Contrapoder" que passei a conhecer a Maria Castello Branco. É mais nova, articulada e escolhe com maior regularidade o negro para o guarda-roupa do que eu. De eyeliner carregado, tez pálida e expressão contida, parece ter passado a adolescência entre livros de ciência política e filmes do Tim Burton. Aparenta ser a miúda gótica do secundário cujo intelecto todos subestimavam devido ao seu estilo fúnebre, mas que, quando questionada nas aulas de filosofia sobre a definição do imperativo categórico kantiano, não só respondia de forma acertada como citava, inesperadamente, a influência do mesmo no livro "Uma Teoria da Justiça" de John Rawls e na obra académica de Jürgen Habermas.
Dito de outra forma: a comentadora política da televisão portuguesa que mais gosto dá ver. "Move over", Clara Ferreira Alves.
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