Não faço a mínima se irei gostar do "Deliver Me From Nowhere", o biopic musical (sim, eu sei, é outra pandemia que para aí anda) de Scott Cooper sobre a origem e gravação do "Nebraska" do Bruce Springsteen. Mas gosto muito dessa história, de uma estrela de rock já famosa e bem-sucedida que, apesar de estar bastante confortável com uma banda e dominar toda a parafernália eléctrica de estúdio, decide regressar ao básico, gravando-se apenas a si, à sua guitarra e às histórias que tem para contar num gravador de cassetes, no seu quarto, obtendo como resultado final um dos seus melhores discos. E ouvir isto numa sala escura, com boas colunas, enquanto são projectados os créditos finais, deve providenciar uma das mais satisfatórias sensações à saída de um cinema. Independentemente do que a anteceda.
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