O católico negacionista diz que a Inquisição da sua fé nunca matou ninguém (as que mataram, alega, foram as Protestantes).
O católico negacionista afirma que os livros escolares de História onde o aprendemos foram escritos por autores tendenciosos com opiniões próprias sobre a religião.
O católico negacionista exprime que os livros escolares de História são livros de lendas para rapazinhos.
O católico negacionista declara que não devo confiar nos meus professores de História porque não tenho provas de que eram os alunos mais brilhantes dos seus cursos.
O católico negacionista profere que a Inquisição não atrasou o progresso da ciência.
O católico negacionista argumenta que Galileu não foi forçado a abjurar os seus estudos quanto ao modelo heliocêntrico, mas apenas as ligações que afirmava que tinham com a Bíblia.
O católico negacionista proclama que a Igreja não encobriu o escândalo da pedofilia e só se limitou a respeitar a privacidade da confissão dos seus servidores.
O católico negacionista opina que alguém só pode ter uma opinião formada e válida sobre a Inquisição se ler cada acta inquisitorial da altura.
O católico negacionista leu.
O católico negacionista sabe.
O católico negacionista grita que só respeita o pluralismo de opiniões se elas tiverem sido fundamentadas nas suas referências.
O católico negacionista tira-me da treva da ignorância com a luz da sua sapiência.
O católico negacionista que vá para a Maria Madalena que o pariu.
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