«Não acredito em liberdade total de criação. O criador deixado nessa dimensão de liberdade total tende a não fazer nada. Liberdade total é algo perigoso para um artista. Essa espera pela inspiração, essa ideia romântica... Não, artistas são psicologicamente transgressores. Têm uma necessidade infantil de transgredir. E, para isso, precisam de ter pais, diretores, presidentes, padres, polícias... Eu também preciso de um contraste, alguém que me irrite. Preciso de um inimigo de quem possa defender as coisas que faço.»
Fellini, em conversas privadas com Ettore Scola e que estão nessa bonita carta de amor que é o documentário Che strano chiamarsi Federico (Que Estranho Chamar-se Federico, 2013) realizado pelo último.
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