domingo, 2 de novembro de 2025

Será um neologismo que, suspeito, se tornará recorrente ouvir nos próximos tempos. O que não implica a ausência de soluções para o combater. Alguns dos jantares universitários mais felizes de que guardo memória não foram passados em restaurantes nem em espaços de restauração chiques, mas simplesmente na casa de amigos com quarto arrendado em Lisboa, aonde nos deslocávamos facilmente, após mais um dia de aulas, com pizzas do Pingo Doce de menos de 3€ e uma ou outra volumosa garrafa de refrigerante. Como era fácil dividir as despesas associadas entre todos, não havia a pressão social de retribuir o convite nos respectivos lares de cada comensal. Anos depois e com todos em situações financeiras mais confortáveis, não veria qualquer problema em repetir a experiência. E se a pizza do Pingo Doce não é a opção de valor nutricional mais apetecível, há sempre a hipótese criativa (e arriscada, reconheço) de organizar jantares feitos de magic boxes da "Too Good To Go".






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