Imaginem um castelo. Um castelo de pedras erodidas e portões fissurados, cujo desgaste provocado pelo tempo veio a expor todas as vulnerabilidades daquilo que outrora parecia uma fortaleza firme e inatacável. À porta desse castelo, está um dragão. Um dragão de ventre anafado, escamas cor-de-laranja e penteado estrambótico. Ele quer entrar no castelo, reivindicando o sacrifício de quem em tempos o afugentou. Este castelo é guardado por um só cavaleiro. Um cavaleiro alquebrado e envelhecido, que tomba quando tenta montar o corcel, tem dificuldades em erguer com as duas mãos a espada, e luta por articular "Às armas!" sem balbuciar demoradamente ou dar por si a olhar para o vazio.
Ao que a América chegou. Putin e Jong-un bem podem preparar uma garrafa de tinto para Novembro.
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