Não é novidade nenhuma dizer isto, mas tudo ou quase tudo aquilo que caracteriza o cinema de Michael Mann está logo presente no seu primeiro filme. Que, mais néon menos néon, mais bandido menos bandido, se pode resumir em três pontos-chave: a noite na cidade, as mãos (seja ao trabalho ou a agarrarem-se), e uma linha distante onde mar e céu se tocam, que talvez esconda o único sítio onde os protagonistas de Mann possam encontrar um pouco de paz para o cansaço existencial que levam.
Thief (1981), Michael Mann |
Sem comentários:
Enviar um comentário